domingo, maio 16

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Tarefa de Sociologia

A sociedade atual encontra-se em uma etapa avançada do desenvolvimento industrial capitalista, caracterizando-se pelo consumo massivo de bens e de serviços. Na lógica capitalista de produção, o principal objetivo é atender ao consumidor e estimular suas necessidades artificiais, criadas por ele mesmo, promovendo, assim, uma rotatividade do mercado e a manutenção do sistema. Com uma ampliação da demanda por produtos, surgiram grandes empresas que, por sua vez, desenvolveram-se e deram origem a grandes marcas. Tais empresas ganharam prestígio e o nome da marca começou a valer mais do que o próprio produto. Quando isso aconteceu, passamos a consumir não mais uma simples mercadoria, e sim um conceito.
As grandes empresas, através de pura estratégia de marketing, criaram para seus produtos a imagem que queriam vender. Quando você opta por comer, ao invés de um hambúrguer, um sanduíche em outro restaurante, provavelmente o faz pois crê que este é o mais saudável. No entanto, você não estará consumindo um lanche que faça menos mal a sua saúde, estará consumindo a marca saúde vendida por esta empresa. O mesmo acontece com as roupas. Cada marca de roupa criou para si determinado conceito, e, dependendo do tipo de ideia transmitida pelo que estamos usando, saberemos que tipo de pessoa o outro é.

Muitas vezes somos levados a usar marcas com as quais não nos identificamos nem um pouco, simplesmente pelo motivo de essas estarem na moda. Contudo, a maioria das pessoas usa marcas que estão próximas ao seu meio de convívio social e que condizem com o seu estilo de vida e seu pensamento. Muitas vezes, ao invés de termos uma personalidade individual, teremos uma personalidade coletiva. Isso, no entanto, não exclui a possibilidade de elegermos a marca que melhor expresse o que sentimos individualmente em determinado momento.

Tal decisão é uma moeda de duas facetas: ao optarmos por uma marca atribuímos a elas a responsabilidade de “falarem” por nós; entretanto, não eliminamos a nossa capacidade de escolha. Ao nomearmos certo conceito não deixaremos de ter a nossa personalidade, apenas deixaremos de criar os nossos próprios conceitos. Perdendo, deste modo, um pedaço de nossa autenticidade.

domingo, maio 9

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segunda-feira, maio 3

Tarefa 2 - As células-tronco

Células-tronco ou células-mãe são, entre todas as células, as que possuem melhor capacidade de divisão ao originar novas células. Elas também possuem a capacidade de, através da diferenciação celular, transformar-se em qualquer tecido, além da de auto-replicação. O vídeo ilustra, de maneira criativa e interativa, de onde provém a célula-tronco embrionária. O autor conta, para isso, com a utilização da biologia do desenvolvimento.

A biologia do desenvolvimento estuda o processo pelo qual os organismos crescem e se desenvolvem. Originalmente era relacionada ao estudo da embriologia, no entanto pode também pode ser ligada ao controle genético do crescimento e da diferenciação celular além da morfogênese – que estuda o desenvolvimento e formação de tecidos, órgãos e sistemas. A biologia do desenvolvimento estuda o progresso do indivíduo a partir do zigoto. Nos animais, o zigoto – ou célula ovo – é a fusão entre os núcleos do espermatozoide e do óvulo, a etapa final da fecundação. Ele irá de dividir muitas vezes por mitose até formar o novo ser. Primeiramente, ocorre o aumento do número de células – sem o aumento do volume –, a segmentação. A primeira etapa da segmentação é chamada de mórula, um maciço celular com poucas células. Após a mórula, ocorre a blástula: o número de células aumenta e é formada a blastocele, uma cavidade interna cheia de líquido sintetizado pelas células que formam seu limite. Nesta etapa, o embrião humano tem cinco dias, e dessa cavidade são retiradas as células-tronco embrionárias humanas.

As células-tronco embrionárias humanas têm a capacidade de se transformar em qualquer tecido do corpo. Ao mesmo tempo em que existem células-tronco embrionárias, há também as células-tronco adultas. Estas são encontradas em tecidos maduros, no corpo de crianças ou adultos, e apenas dão origem a tipos específicos de tecidos. As células-tronco adultas foram descobertas nos anos 50, quando os cientistas encontraram na medula óssea dois tipos de células: as células-tronco hematopoiéticas – capazes de se transformar em todos os tipos de células do sangue – e as células-tronco mesenquimais – células do tecido conjuntivo embrionário imaturo. Posteriormente, nos anos 60, foram descobertas células-tronco no cérebro de ratos, as quais podiam se transformar em células nervosas. Assim, as pesquisas com células-tronco evoluíram. Em 1998 foram realizadas as primeiras pesquisas com células-tronco embrionárias humanas, por James Thomson, nos Estados Unidos.

Um dos problemas do uso dessas células é que elas são derivadas de embriões descartados em clínicas de fertilidade, ou seja, excedentes do processo de fertilização in vitro. Tais embriões, que normalmente são descartados com o consentimento do casal, podem ser utilizados para obtenção das células-tronco embrionárias. Entretanto, para certos grupos religiosos e grupos antiabortos, a destruição de tal embrião seria um atentado à vida do indivíduo que nasceria daquele embrião.

Embora a utilização de células-tronco embrionárias traga à tona novos problemas religiosos, não podemos nos esquecer que o desenvolvimento da utilização de tais células pode ser benéfico a milhares de pessoas, ajudando no combate de doenças como a diabetes, o mal de Alzheimer, a distrofia muscular progressiva, entre outras. Alguns países como Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Inglaterra e Japão já autorizaram o estudo com células-tronco embrionárias. Contudo, o mundo ainda necessita encontrar um consenso que beneficie pesquisadores e grupos religiosos. Deste modo, poderemos desenvolver cada vez mais pesquisas conscientes que favoreçam a todos, encontrando novas curas para algumas doenças e até novas maneiras de obtermos células-tronco embrionárias. Ajudando, portanto, a salvar muitas vidas e contribuindo ainda mais para a evolução da medicina.