Células-tronco ou células-mãe são, entre todas as células, as que possuem melhor capacidade de divisão ao originar novas células. Elas também possuem a capacidade de, através da diferenciação celular, transformar-se em qualquer tecido, além da de auto-replicação. O vídeo ilustra, de maneira criativa e interativa, de onde provém a célula-tronco embrionária. O autor conta, para isso, com a utilização da biologia do desenvolvimento.
A biologia do desenvolvimento estuda o processo pelo qual os organismos crescem e se desenvolvem. Originalmente era relacionada ao estudo da embriologia, no entanto pode também pode ser ligada ao controle genético do crescimento e da diferenciação celular além da morfogênese – que estuda o desenvolvimento e formação de tecidos, órgãos e sistemas. A biologia do desenvolvimento estuda o progresso do indivíduo a partir do zigoto. Nos animais, o zigoto – ou célula ovo – é a fusão entre os núcleos do espermatozoide e do óvulo, a etapa final da fecundação. Ele irá de dividir muitas vezes por mitose até formar o novo ser. Primeiramente, ocorre o aumento do número de células – sem o aumento do volume –, a segmentação. A primeira etapa da segmentação é chamada de mórula, um maciço celular com poucas células. Após a mórula, ocorre a blástula: o número de células aumenta e é formada a blastocele, uma cavidade interna cheia de líquido sintetizado pelas células que formam seu limite. Nesta etapa, o embrião humano tem cinco dias, e dessa cavidade são retiradas as células-tronco embrionárias humanas.
As células-tronco embrionárias humanas têm a capacidade de se transformar em qualquer tecido do corpo. Ao mesmo tempo em que existem células-tronco embrionárias, há também as células-tronco adultas. Estas são encontradas em tecidos maduros, no corpo de crianças ou adultos, e apenas dão origem a tipos específicos de tecidos. As células-tronco adultas foram descobertas nos anos 50, quando os cientistas encontraram na medula óssea dois tipos de células: as células-tronco hematopoiéticas – capazes de se transformar em todos os tipos de células do sangue – e as células-tronco mesenquimais – células do tecido conjuntivo embrionário imaturo. Posteriormente, nos anos 60, foram descobertas células-tronco no cérebro de ratos, as quais podiam se transformar em células nervosas. Assim, as pesquisas com células-tronco evoluíram. Em 1998 foram realizadas as primeiras pesquisas com células-tronco embrionárias humanas, por James Thomson, nos Estados Unidos.
Um dos problemas do uso dessas células é que elas são derivadas de embriões descartados em clínicas de fertilidade, ou seja, excedentes do processo de fertilização in vitro. Tais embriões, que normalmente são descartados com o consentimento do casal, podem ser utilizados para obtenção das células-tronco embrionárias. Entretanto, para certos grupos religiosos e grupos antiabortos, a destruição de tal embrião seria um atentado à vida do indivíduo que nasceria daquele embrião.
Embora a utilização de células-tronco embrionárias traga à tona novos problemas religiosos, não podemos nos esquecer que o desenvolvimento da utilização de tais células pode ser benéfico a milhares de pessoas, ajudando no combate de doenças como a diabetes, o mal de Alzheimer, a distrofia muscular progressiva, entre outras. Alguns países como Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Inglaterra e Japão já autorizaram o estudo com células-tronco embrionárias. Contudo, o mundo ainda necessita encontrar um consenso que beneficie pesquisadores e grupos religiosos. Deste modo, poderemos desenvolver cada vez mais pesquisas conscientes que favoreçam a todos, encontrando novas curas para algumas doenças e até novas maneiras de obtermos células-tronco embrionárias. Ajudando, portanto, a salvar muitas vidas e contribuindo ainda mais para a evolução da medicina.
A biologia do desenvolvimento estuda o processo pelo qual os organismos crescem e se desenvolvem. Originalmente era relacionada ao estudo da embriologia, no entanto pode também pode ser ligada ao controle genético do crescimento e da diferenciação celular além da morfogênese – que estuda o desenvolvimento e formação de tecidos, órgãos e sistemas. A biologia do desenvolvimento estuda o progresso do indivíduo a partir do zigoto. Nos animais, o zigoto – ou célula ovo – é a fusão entre os núcleos do espermatozoide e do óvulo, a etapa final da fecundação. Ele irá de dividir muitas vezes por mitose até formar o novo ser. Primeiramente, ocorre o aumento do número de células – sem o aumento do volume –, a segmentação. A primeira etapa da segmentação é chamada de mórula, um maciço celular com poucas células. Após a mórula, ocorre a blástula: o número de células aumenta e é formada a blastocele, uma cavidade interna cheia de líquido sintetizado pelas células que formam seu limite. Nesta etapa, o embrião humano tem cinco dias, e dessa cavidade são retiradas as células-tronco embrionárias humanas.
As células-tronco embrionárias humanas têm a capacidade de se transformar em qualquer tecido do corpo. Ao mesmo tempo em que existem células-tronco embrionárias, há também as células-tronco adultas. Estas são encontradas em tecidos maduros, no corpo de crianças ou adultos, e apenas dão origem a tipos específicos de tecidos. As células-tronco adultas foram descobertas nos anos 50, quando os cientistas encontraram na medula óssea dois tipos de células: as células-tronco hematopoiéticas – capazes de se transformar em todos os tipos de células do sangue – e as células-tronco mesenquimais – células do tecido conjuntivo embrionário imaturo. Posteriormente, nos anos 60, foram descobertas células-tronco no cérebro de ratos, as quais podiam se transformar em células nervosas. Assim, as pesquisas com células-tronco evoluíram. Em 1998 foram realizadas as primeiras pesquisas com células-tronco embrionárias humanas, por James Thomson, nos Estados Unidos.
Um dos problemas do uso dessas células é que elas são derivadas de embriões descartados em clínicas de fertilidade, ou seja, excedentes do processo de fertilização in vitro. Tais embriões, que normalmente são descartados com o consentimento do casal, podem ser utilizados para obtenção das células-tronco embrionárias. Entretanto, para certos grupos religiosos e grupos antiabortos, a destruição de tal embrião seria um atentado à vida do indivíduo que nasceria daquele embrião.
Embora a utilização de células-tronco embrionárias traga à tona novos problemas religiosos, não podemos nos esquecer que o desenvolvimento da utilização de tais células pode ser benéfico a milhares de pessoas, ajudando no combate de doenças como a diabetes, o mal de Alzheimer, a distrofia muscular progressiva, entre outras. Alguns países como Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Inglaterra e Japão já autorizaram o estudo com células-tronco embrionárias. Contudo, o mundo ainda necessita encontrar um consenso que beneficie pesquisadores e grupos religiosos. Deste modo, poderemos desenvolver cada vez mais pesquisas conscientes que favoreçam a todos, encontrando novas curas para algumas doenças e até novas maneiras de obtermos células-tronco embrionárias. Ajudando, portanto, a salvar muitas vidas e contribuindo ainda mais para a evolução da medicina.
Legal a informação sobre o descobrimento das células-tronco, e também a informação sobre os problemas religiosos causados pelas pesquisas de células-tronco foi muito interessante.
ResponderExcluirAdorei o teu artigo! Foi muito legal ter falado sobre como a utilização de células-tronco embrionárias traz a tona os problemas religiosos, é importante falar sobre isso porque é o principal fator que impede a autorização das pesquisas sobre essas células em muitos países.
ResponderExcluiré importante saber que as células-tronco são encontradas nos cordões umbilicais, como o cordão umbilical é descartado no momento em que o individuo nasce poderá ser muito util na vida desse tal individuo futuramente, assim não tiraria o direito de viver de um ser humano para salvar outra vida.
ResponderExcluirÓtimo texto Camila! Assim como eu, você procurou salientar os conflitos religiosos e polêmicos que a extração de células-tronco embrionárias causa. Assim como você, acredito que tais estudos representam o futuro da medicina, e que com certeza, irá trazer muitos benefícios para a humanidade.
ResponderExcluirmuito legal seu artigo ,algumas coisa realmente sao de grande importacia para o ser vivo, e isso é uma questao muito importante , é muito legal saber que outros paises já estao aprofundando mais sobre este assunto ,grande importancia para a medicina.
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